O MAPI
– realizou mais um retiro para pastores (as) e lideres denominacionas, em
Valinhos-SP nos dias 10 a 13 de setembro. Ao todo foram 70 participantes de
varias denominações: A igreja Metodista foi representada por pastores e
pastoras de varias Regiões.
1. Constatamos
que muitos pastores estão desanimados e deixando o ministéri; 2. Casamentos
pastorais
são bem estressantes e filhos de pastores estão deixando a fé; 3) O pastor que
apenas dá, não recebendo cuidado, lidera de forma disfuncional e se esgota; 4)
Pastores feridos ferem. Esse efeito cascata, a serie de ondas sequenciais, é
incrivelmente destrutivo e precisa mudar; 5) O pastor saudável é a chave para a
igreja saudável; 6) O pastor que está sendo pastoreado tem apoio real e
prestação de contas;7) Líderes pastorais precisam receber cuidado pastoral para
serem eficazes em dá-lo. Quantos pastores que estão passando por crise no
ministério? Quantos estão sentindo na pele a sobrecarga do ministério pastoral
e está pensando em desistir de tudo, ou está terrivelmente frustrado? As
estatísticas mostram que cresce assustadoramente o número de pastores que não
terminam bem a carreira ministerial. Um artigo da Revista Cristianismo Hoje sobre Pastores
Feridos no Ministério mostra:
“Pesquisa mostra um panorama
dos problemas da atividade pastoral. 70% dos pastores admitem sofrer de
depressão e estresse; 80% deles sentem-se despreparados para o ministério; 70%
afirmam só ler a Bíblia quando precisam preparar seus sermões; 40% já
tiveram casos extraconjugais; 30% reconhecem ter reduzido as próprias contribuições às igrejas
após a crise financeira... E avaliou as consequências disso: 1,5 mil pastores
deixam o púlpito todos os meses; 5 mil religiosos buscaram emprego secular no ano de 2009, mais do que
o dobro do que ocorria em 2005; 2 a 3 anos de
ministério é o tempo médio em que os pastores deixam suas igrejas, sendo em
direção a outras denominações ou não”[1].
Portanto
Sozinho, não! Ninguém
é saudável sozinho. “Não
é bom que o homem (nem pastor) esteja só; farei para ele alguém que o
auxilie e lhe corresponda” (Gn.
2.18), “O
(líder) solitário busca o seu próprio interesse, e insurge-se contra a
verdadeira sabedoria” (Pv.
18.1), “Descobri
ainda outra situação absurda debaixo do sol: Havia um homem (ou pastor)
totalmente solitário...” (Ec 4.7)
O
pastoreio de pastores é uma necessidade gritante! David Kornfield, em recente
artigo para a revista Liderança Hoje,
apontou algumas razões para esta necessidade: 1) Ninguém é vitorioso sozinho.
2) Ninguém que anda só consegue discernir a plena vontade de Deus. Ao mesmo tempo, a maioria dos pastores são
líderes solitários. Suas formas de vida, muitas vezes, assemelham-se
mais com o mundo do que com Jesus.
O MAPI propõe que
um pastor ou um líder, precisa de três diferentes grupos de pessoas para formar uma cultura do Reino, um ambiente no qual
ele possa ter um estilo de vida saudável, uma vida claramente diferente do
mundo.
O primeiro é um grupo pastoral
onde ele possa experimentar apoio, mentoria e prestação de contas. A isto
chamamos de Pastoreio de Pastores!
O terceiro grupo, o foco é a
equipe pastoral, o grupo de líderes afinados
com o coração de Jesus e do pastor para juntos levarem a igreja para onde Jesus
quer.
As
palavras que John Maxwell falou em 2008, em uma palestra no Brasil, “O trabalho
em equipe faz os sonhos se tornarem uma realidade”. Na década de 80 o foco da
literatura para empresários era sobre administração – com a pressuposição que
as coisas não mudam muito; na década de 90 foi sobre liderança – com a
pressuposição que as coisas mudam muito. De 2000 para frente o foco é
em liderança de equipes é chave para o processo de crescimento pessoal
e ministerial”.
Rev. Deonisio.
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