sábado, 30 de março de 2013

Celebrando a Páscoa – Nm 9.4 e Lc 2.41



         Diante de nós está a celebração do maior evento da fé cristã: paixão, morte e, principalmente a ressurreição de Cristo. Em nenhuma religiosidade existe algo similar, um Deus que se faz homem, assume a si a culpa de todos os erros de sua criatura humana, se entregando em seu lugar ao calvário da cruz. Nada igual se viu ou se verá, sendo esta A MAIOR MANIFESTAÇÃO DE AMOR QUE O MUNDO pode observar. Sendo este ato suficiente para a salvação e perdão de todo o que crê.
          Contudo algumas considerações mais podemos fazer, com o intuito de identificar o sentido que este evento tem a nós hoje.   Não é coincidência Deus ter planejado a ressurreição de Cristo justamento nas festividades da Páscoa, que no hebraico “pessach”, passagem. Foi uma escolha pedagógica. Relembrando a libertação da escravidão do Faraó e do Egito, Jesus morreu para salvar da escravidão do pecado, da morte, do mundo, do diabo e do inferno. Assim a celebração pascal acontecia anualmente, como memorial da ação de Deus em pról de seu povo, tanto por Israel, quanto no desenrolar da Primeira Igreja. E todo o povo do menor ao maior Glorificava a Deus pela sua ação na história
         Hoje, como em outras festas cristãs, o secularismo tenta nos tira o sabor e sentido destas festas. Em voga estão os ovos de chocolate e o coelhinho, como em outros períodos, os presentes e o papai-noel, e nossa comunidade e sociedade ao qual estamos inseridos confunde-se, sendo capazes de festejar esses eventos sem ao menos citar o nome de Deus.
Contudo, particularmente, não entendo ser nem o secularismo, nem seus fetiches com os responsáveis pelo enfraquecimento das celebrações e sim, nós, a própria Igreja, que não valorizamos o período pascal e suas ações pedagógicas como convém. Que muitas vezes, copiando pensamentos mais pessimistas, simplesmente ignoramos tais festas, relativizando sua importância histórica. Ou ainda, porque não anunciamos com nossa voz profética que a Páscoa não é ovo, nem coelho, mas Jesus que morreu e ressuscitou para Salvação do mundo.
        Desta forma, conclamamos a toda igreja metodista em Vilhena e os demais Cristãos a aproveitarmos a oportunidade de anunciar Jesus. Sem a preocupação de boicotar a data, aos ovos de chocolate ou a comida deste período, se ocupando apenas em vivenciar intensamente este tempo e onde estivermos, proclamarmos o verdadeiro sentido da páscoa.

REV. FÁBIO CACHONE

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