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Pastor Héder. |
30 E, respondendo
Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos
salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o
meio morto.31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo
caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.32
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de
largo.33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou
ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;34
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e,
pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e
deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu
to pagarei quando voltar.36 Qual, pois, destes três
te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com
ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
Nestes 25 anos de história
metodista em Vilhena, o que temos construído? 25 anos de instituição ou 25 anos
de hospedaria?
Jericó pode ser visto como símbolo de maldição, assim como o mundo e os costumes seculares e Jerusalém
como símbolo de bênção, assim como a casa de Deus. Muitos crentes saem da
região da bênção para observarem Jericó, e acabam sendo amaldiçoados. Muitas
pessoas cumprem seus compromissos financeiros com todos... com o chefe, nas
lojas, no entanto, roubam de Deus, ou seja, preferem investir seu dinheiro em
Jericó do que em Jerusalém, e se permitem serem amaldiçoados.
Na passagem do bom Samaritano,
vemos que o homem que foi espancada descia de Jerusalém para Jericó, ou seja,
deixava sua bênção para se achegar a maldição. Mas Deus teve misericórdia deste
homem e usou o Samaritano para ajudá-lo.
Muitas vezes olhamos todas
as situações pela ótica negativa. O Samaritano poderia ter visto o homem ferido
como “meio morto” e ter passado direto sem ajudá-lo, no entanto, esse homem foi
visto pelo Samaritano como “meio vivo”, e Deus encheu seu coração de compaixão.
É assim que devemos olhar nosso próximo... Nosso marido, nosso vizinho, nosso
colega de trabalho... todos estão “meio vivos” e podem ser salvos.
A igreja não deve se
comporto enquanto Instituição, se prendendo a Atas, Regimentos, Documentos,
palavras difíceis de se compreender, competições para liderança... O metodismo
quando surgia, ainda não conhecido por este nome, foi um movimento para
transformar a sociedade, lutar pelas questões sociais, pela qualidade de vida
do povo, pela santificação, porém, com o passar do tempo, esse ideal foi se
perdendo, e hoje, muitas vezes somos totalmente Instituição, quando
deveríamos ser hospedaria, ou seja,
local onde as pessoas são bem tratadas, curadas, restauradas, alimentadas,
assim como o homem relatado em Lucas 10 foi. A igreja deve ser um lugar onde “bons
samaritanos”, que seguem o caminho Deus, veem o próximo como “meio vivo” e
investem em suas vidas.
PATRÍCIA MAGALHÃES
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